quarta-feira, 14 de julho de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Neoconservadores

Os neoconservadores também conhecidos como rads. vatII, são MORNOS ao adotarem ao mesmo tempo a defesa da doutrina tradicional da Igreja e abraçarem ao mesmo tempo os erros ensinados pelo concilio vaticano I I, preferem ficar nesta posição intermediaria pois conseguem agradar a todos, pois sabemos que os ensinamento da Igreja, não aceita está posição pois o Nosso Senhor Jesus Cristo sempre nos ensinou que devemos dizer sempre SIM, SIM OU NÃO NÃO.




Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te.(Apoc 3,16)

Bom artigo do blog "Igreja Una"

Algumas considerações sobre a "missa de Sempre"

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Teria o Cardeal Ottaviani aceitado a missa nova?

Um bom artigo do blog:Pacientes na tribulação


Alguns desesperados defensores da missa nova têm utilizado o argumento de que o cardeal Ottaviani teria se retratado de sua carta escrita ao papa Paulo VI que apontava os erros da missa nova. Foi isso o que escreveu o Alessandro Lima, na data de hoje, no site do Falsistatis. O mesmo argumento já havia sido apresentado pelo bispo Dom Rifan, aquele que traiu a obra de Dom Castro Mayer.
Segundo essa hipótese, o cardeal Ottaviani teria escrito uma carta a Dom Lafond, da ordem dos cavaleiros de Notre-Dame, dizendo que estava satisfeito com as correções feitas pelo papa Paulo VI na nova versão do novo Ordo Missae. Assim, depois da carta do cardeal, o papa teria eliminado os defeitos do novo ordo, e a sua nova versão seria plenamente aceitável.
Em primeiro lugar, devemos observar que foi a imprensa que publicou essa carta para dom Lafond. Alguns dias depois, um porta-voz do cardeal Ottaviani declarou à agência de notícias France-Presse que a carta era autêntica.
Aliado a isso, Jean Maridan, editor do jornal francês Itinéraires, levantou a possibilidade de que tal carta havia sido entregue para o cardeal por seu secretário, monsenhor Agustoni. O cardeal, com a vista já bastante debilitada, teria assinado inocentemente a carta. Pouco tempo depois, dom Agustoni deixou de ser secretário do cardeal para ocupar um outro cargo. Segundo a mesma fonte que eu estou citando, a Wikipédia, a transferência do secretário teria sido feita por mera “rotina”. Podemos até admitir que sim, mas a história é, no mínimo, muito estranha. Um outro site, lembra que o grupo de inimigos de Maridan era muito forte na época, e que poderia ter levado um bom número de testemunhas para dizer que o secretário não havia iludido o cardeal, e este mesmo poderia ter confirmado que sabia do conteúdo da carta e que o aprovara. Se isso tivesse acontecido, e era bem fácil para os defensores do novo Ordo fazê-lo, os argumentos de Maridan teriam sido totalmente desacreditados. Mas isso não aconteceu! Pelo contrário, como já foi dito, mons. Agostini deixou de ser secretário do cardeal Ottaviani pouco tempo depois da carta e foi feito, posteriormente, cardeal. No mínimo, é muito estranho esse fato.
Vejam bem a situação: uma alegada carta, assinada por um cardeal quase cego, levada ao mesmo por um secretário que logo depois o abandonou, publicada pela imprensa, confirmada apenas por um porta-voz, e não pelo cardeal em pessoa. Seria essa a grande retratação do cardeal Ottaviani? É com esses argumentos que nos querem convencer de que a missa nova não é intrinsecamente má? Não dá para acreditar.
Podemos ir mais longe e nos perguntar: será que a nova versão do novo Ordo Missae está livre das críticas apresentadas pelo cardeal Ottaviani? Ou seja, haveria razões para acreditarmos que o cardeal ficou satisfeito com a versão final?
A reposta é, decididamente, NÃO! As críticas do cardeal continuam válidas para a versão final da missa nova que foi aprovada e que se celebra hoje em dia. Citemos apenas alguns exemplos (citações foram tiradas do mesmo blog apontado pelo Alessando Lima):
O prefácio da Santíssima Trindade não foi re-incluído na versão final da missa nova;
A nova versão continua citando o trabalho do homem no ofertório, como se houvesse uma troca de dons entre o homem e Deus; o cardeal Ottaviani havia deixado bem clara a doutrina católica de que é apenas o Cristo que se oferece como sacrifício na Santa Missa;
As genuflexões que foram eliminadas; Disse o cardeal: Não mais do que três permanecem para o padre, e (com certas exceções) uma para os fiéis no momento da Consagração
As três toalhas no altar, reduzidas para uma;
A ação de Graças para a Eucaristia feita ajoelhada, agora substituída pela grotesca prática do padre e do povo sentando-se para fazer a ação de graças – um acompanhamento bastante lógico para o ato de receber a comunhão em pé.
Nas palavras do cardeal: Além disso, a aclamação memorial do povo que segue-se imediatamente à Consagração — “Vossa santa morte nós proclamamos, Ó Senhor… até a Vossa vinda” – introduz a mesma ambigüidade sobre a Presença Real sob a forma de um alusão ao Julgamento Final. Quase sem pausa, o povo proclama sua expectativa por Cristo no fim dos tempos no exato momento em que Ele está *substancialmente presente* no altar – como se a vinda real de Cristo fosse ocorrer somente no final dos tempos, ao invés de lá mesmo no próprio altar
Eu citei apenas alguns exemplos, mas haveria outros a citar, numa análise mais profunda. Os que foram apresentados já demonstram como a missa nova aprovada depois da carta do cardeal permanece com os erros denunciados da versão anterior à carta.
Todos esses problemas da missa nova, e muitos outros, denunciados pelo cardeal Ottaviani, continuam a existir na missa aprovada por Paulo VI. No ano passado eu ainda assistia à missa nova e me lembro muito bem deles. Quando eu li pela primeira vez a carta do Cardeal Ottaviani, cada uma das suas críticas caía como uma luva sobre a missa que eu conhecia. Portanto, não havia motivo nenhum para que o cardeal aprovasse a missa nova, mesmo depois das mudanças. As suas críticas permanecem com pleno força em relação à missa nova que está, infelizmente, em vigor. E isso reforça ainda mais a tese de que a carta do Cardeal Ottaviani a dom Lafond seja apenas uma falsificação.
Em outra ocasião apresentarei outros argumentos contra a missa nova, e outros tantos artigos excelentes já publicados por outros sites demonstrando os erros da missa nova e as manobras políticas que foram feitas para que se alcançasse sua aprovação. Por hora, já me basta ter refutado, acredito eu, com argumentos mais do que suficientes o “artiguinho” do Alessandro Lima. Aliás, ele colocou a palavra honestidade entre aspas, ao se referir aos católicos tradicionais. Ora, seu Alessandro, você pode me dizer quem é desonesto? E o seu artigo difamando o bispo Dom Tissier? Não demorou nada para a sua falsificação ser desmascarada. E você ainda ver falar de honestidade?
Sabem de uma coisa? Eu gosto quando os defensores do concílio Vaticano II e da missa nova publicam artigos como esse do Alessandro Lima, porque eles acabam fazendo propaganda contra a própria causa que querem defender.