sábado, 3 de maio de 2008

Uma reflexão!

I.L.C.S.
"Uns dos argumentos daqueles que aceitam o Vaticano II é que há um suposto cisma ou heresia..."; "Quem critica o Vaticano II--como dizem os seguidores do Veritatis Splendor, principalmente--cai em cisma. E quem ensina a criticar o Vaticano II, como o faz o prof. Orlando Fedeli e a FSSPX, estaria ensinando uma atitude cismática."
Mas o pe. Rafael Navas Ortiz assim disse sobre a crítica ao Vaticano II: "Es evidente que dicha misión, con relación al Vaticano II, dada por el Papa al IBP, lejos de costituir una exigencia de aceptación del Concilio, como usted afirma, crea más bien una obligación de critica del mismo; crítica que por lo demás ha comenzado, y cuya pauta ha dado el mismo Benedicto XVI, particularmente expresada en el mensaje de Navidad a la Curia Romana en diciembre pasado.
En ese Discurso, el Papa Benedicto XVI reprobó el llamado "espíritu del Concílio" que da una interpretación nitida y abiertamente modernista del Vaticano II. Ahora, el Papa solicita que se haga una crítica al texto del Vaticano II, y lo solicita al Instituto del Buen Pastor, encargándolo particularmente de esta ardua misión. Si el espíritu del Vaticano II ha sido reprobado por el Papa Benedicto XVI, y si él pide ahora que su letra sea criticada, se puede preguntar ¿qué es lo que resta del Vaticano II?" (http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=igreja&artigo=carta_felipe_aquino&lang=bra).
Bem, segundo o pe. Navas, em resposta ao Felipe Aquino, criticar o Vaticano II é uma missão dada pelo Papa, e está longe de constituir uma obrigação de aceitá-lo; pelo contrário: é obrigação de criticá-lo para dar a verdadeira interpretação. O IBP pode nao só rejeitar, como também devem criticar o Vaticano II.
Mas seguimos com o raciocínio. Quem critica o Vaticano II para o Veritatis Splendor, principalmente cai em cisma. E quem ensina a criticar o Vaticano II como o faz o prof. Orlando Fedeli e a FSSPX estaria ensinando uma atitude cismática.
Então, na lógica deles...
O raciocínio assim ficaria: Quem critica o Vaticano II cai em cisma;
O Papa deu ao IBP o direito de criticar o Vaticano II;
LOGO, o Papa ensina uma atitude cismática e herética, caindo ele mesmo em heresia...
Mas vamos em frente. Se o Papa cai em heresia, eu estou julgando que ele caiu em heresia. E se o Papa caiu em heresia, ele perdeu o papado, e a Sé está vacante.
Quem julga o Papa cai em cisma (sedevacantismo, nesse caso)
Julguei que quem critica o Vaticano II cai em cisma; coisa que o Papa deu liberdade para fazer, e por isso ele cai em cisma;
LOGO, quem segue esse raciocínio cai no próprio sedevacantismo.
O mesmo sedevacantismo que nos acusam cair. E caem eles também quando nos acusam de cisma por criticar o Vaticano II. Se nós caimos por criticar, o Papa também caiu por autorizar. E se o Papa caiu em cisma, eu estou julgando o Papa, o que é cisma e sedevacantismo.
Deus guia a História. Ele escolheu um padre conciliar para dirigir a volta do clero e dos fiéis à Tradição de sempre: o pe. Ratzinger. Isso é inexperado. Ele não escolheu Lefebvre para ser Papa. Escolheu Ratzinger. Deus usa de fatos surpreendentes para mostrar que quem guia a História é Ele, e não os desígnios dos homens.
Ele escolheu três crianças para ouvir a mensagem de Nossa Senhora. E estas crianças nem sabiam o que era a Rússia. Achavam que era uma mulher fofoqueira que falava mal dos outros...e a mensagem de Fátima está em toda a parte, conhecida por todos, com milagres públicos.
"Quem julga o Papa cai em cisma (sedevacantismo, nesse caso),"; "Se nós caímos"; "Ele escolheu um padre conciliar para dirigir a volta do clero e dos fiéis à Tradição de sempre: o pe. Ratzinger. Isso é inesperado"

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